Na medida em que nos distanciamos da natureza e assumimos um estilo de vida artificial e competitivo como é o da nossa sociedade atual, nos submetemos às situações estressantes e geradoras de desequilíbrios nos diversos níveis de nosso ser.
Tanto a busca do prazer imediato e do sucesso a qualquer preço, bem como a desenfreada corrida pela sobrevivência, agravada pela violência urbana, o enfraquecimento da moral social e a repressão emocional auto-imposta, contribuem para que se instalem tormentos íntimos no ser humano que dificultam a adaptação deste ao meio e atrapalham as relações interpessoais, gerando sintomas reativos tais como:
1º Os impulsos doentios perversos que se derivam dos instintos básicos que levam o indivíduo a busca do prazer imediato conduzindo-o ao desequilíbrio, a degradação física e emocional.
2º A perda do si: que seria a massificação do ego em detrimento da individualidade. É quando a sociedade dita as regras. Levando a pessoa a frustrar-se ficando atrás daqueles que brilham. Consumindo-lhes o sucesso, ajudando-os a vender mais e a ter mais êxito. A sua invisibilidade sequer é percebida, mais constitui apoio e segurança para aquele que se destaca.
3º A ausência de alegria, que se revela nos distúrbios de humor. De modo que quando a pessoa se afasta de sua realidade ou perde a sua individualidade, o mergulho no grupo torna-a amarga, desinteressada de si mesma, sem objetivo passando a agir como a maioria prefere. Adquirindo aquilo que o consumismo informa ser o mais procurado, e nesse caso o senso crítico se enfraquece e o humor fica entorpecido, desaparecendo. E isso pode causar a depressão. Que é acompanhada quase sempre da perda de fé em si mesmo, nas demais pessoas e em Deus.
Estar deprimido é diferente das sensações ocasionais de tristeza que fazem parte normalmente da vida. A depressão é uma doença que em geral é acompanhada de alterações do humor, sono, apetite e várias outras funções do organismo. Quem sofre desta doença geralmente não consegue melhorar sozinho. Sem tratamento adequado os sintomas podem persistir por semanas, meses ou anos.
Sintomas mais comuns na depressão: (A depressão pó- de ser de grau leve, moderado ou grave, de acordo com os sintomas relacionados a seguir. Geralmente a pessoa para ser considerada deprimida deve apresentar pelo menos cinco desses sintomas, num prazo mínimo de duas semanas):
-Tristeza persistente; ansiedade; sentimentos de desesperança e pessimismo; sentimentos de culpa e auto-desvalorização; perda de interesse por atividades que antes causavam prazer; insônia ou sonolência excessiva; perda ou excesso de apetite; diminuição da libido; fadiga e sensação de desânimo; inquietação e irritabilidade; dificuldade de concentração, de memorização e de tomar decisões; sintomas físicos persistentes que não respondem a tratamento, como dor de cabeça, distúrbios digestivos, etc.; negligência das responsabilidades e da aparência; dificuldade de relacionamento interpessoal com tendência ao isolamento; idéias de morte, de suicídio ou tentativa de suicídio.
Existem dois tipos mais comuns de depressão:
1º A depressão reativa: causada por fatores externos geradores de perdas ou de estresse, como morte de um ente querido, perda de emprego, separação afetiva, etc.
2º A depressão endógena: é causada por fatores internos que provocam a diminuição dos neurotransmissores cerebrais responsáveis pela regulagem das emoções, como a dopamina, a noradrenalina e a serotonina.
Perdas não elaboradas em vidas passadas podem sobrecarregar a memória extra-cerebral com a emoção de tristeza e sentimentos de impotência podendo com isso, no presente ocasionar a depressão. A ação de entidades obsessoras, associada à mediunidade desequilibrada também pode provocar essa doença
É importante salientar que a maioria dos pacientes deprimidos que não são tratados irão tentar suicídio pelo menos uma vez. 17% deles conseguem se matar. Com o tratamento correto que consiste na utilização de recursos convencionais como a psicoterapia e do remédio antidepressivo, das terapias holísticas como o reiki, os florais, e a terapia de vidas passadas e do tratamento espiritual desobssessivo e da educação mediúnica, entre 70 a 90% dos pacientes se recuperam da depressão.
4º A síndrome do pânico: Pan era um Deus grego, caracterizado por sua fealdade e forma grotesca, parte homem e parte cabra, e que assustava as pessoas que se aproximavam do seu habitat nas montanhas da Arcádia.
Daí a palavra pânico significar medo violento e repentino. É uma doença moderna cujo fator desencadeante principal consiste no aumento do estresse patológico.
O pânico é uma forma severa de transtorno ansioso, com crises recorrentes e de início súbito com pelo menos quatro dos seguintes sintomas: taccardia, palpitações, sensações de desmaio e vertigem, náuseas, vômitos, sudorese, calafrio ou ondas de calor, dor no peito, terror como se algo terrível fosse acontecer, medo de morrer, de perder o controle e dar vexame, confusão mental, desejo de ir para um lugar seguro e agorafobia (que é o medo de ir para lugares públicos).
É indispensável esclarecer que, embora a gravidade da crise, o distúrbio do pânico não leva o paciente à desencarnação, apesar de dar-lhe essa estranha e dolorosa sensação.
Quanto ao aspecto cármico a síndrome do pânico tem a ver com traumas de vivências passadas não elaborados (principalmente situações de morte) onde houve a presença da emoção do medo. Por isso a sensação de um perigo iminente que está inscrita no inconsciente deixa nosso sistema nervoso simpático sempre em estado de alerta, com o aparecimento da síndrome desencadeada pelos estresses atuais.
É importante também considerar os fatores obsessivos associados à mediunidade de incorporação. Além do traço de caráter dominador e agressivo em função do passado.
Com tratamento adequado, que consiste na utilização da psicoterapia (onde a TRVP, apresenta melhor resultado), a medicação ansiolítica e antidepressiva, e o tratamento desobsessivo associado à educação mediúnica, o paciente pode obter a cura da síndrome do pânico.